WWW.fesafa.net@fesafa.o.cialr.estudiantil.fesafa@gmail.comeSAFADestaquesJunho, 2023Boletim nº5Edição de Junho, 2023-É eleita a nova diretoria na FeSAFApara gestão 2023 - 2025- O que acontece sobre AFA nas Américas? WWW.fesafa.net@fesafa.o.cialr.estudiantil.fesafa@gmail.comeSAFADestaquesJunho, 2023Boletim nº5Edição de Junho, 2023-É eleita a nova diretoria na FeSAFApara gestão 2023 - 2025- O que acontece sobre AFA nas Américas? Você viu? Informações Gerais Vanessa Dalla Dea é doutora em Educação Física (Unicamp), Pós- doutora em Estudos Culturais (UFRJ) e Pós-doutora em Performances Culturais (UFG). Docente da Universidade Federal de Goiás, presidente da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada, representando do Brasil na FESAFA e diretora cientí.ca da Associação Síndrome de Down de Goiás. FeSAFA tem nova eleição de diretoria. Dentre os Representantes Nacionais temos a professora Dra. Vanessa (Brasil), que conta suas expectativas diante das contribuições na FeSAFA. A Fesafa tem importante papel de dar visibilidade e propagar o conhecimento cienti.co na área da Atividade Física Adaptada e como pesquisadora dessa área e presidente da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada Sobama é uma honra participar da FESAFA. Como formadores e pesquisadores nessa área participar da FESAFA é colaborar com o progresso da área. Por meio da Sobama (Sociedade Brasileira de Atividade Motora Adaptada) podemos divulgar ações da Fesafa, sendo que essa parceria traz benefícios para a propria Sobama. Como pesquisadora e professora também farei divulgação nos grupos de estudos e para meus alunos da Faculdade de Educação Física e Dança e nos cursos de mestrado e doutorado da Universidade Federal de Goiás. No Brasil, sobre as últimas décadas tivemos muitos avanços na área com aumento de pesquisas, implemento de disciplinas na graduação e mais ações na área da atividade física adaptada. Infelizmente tivemos alguns retrocesos nos últimos anos quanto ao direcionamento político no país, que resultou em diminuição de recursos para pesquisa e pós graduação e retrocesso nos direitos das pessoas com de.ciencia que infelizmente in.uenciaram negativamente na nossa área. Mas estamos esperançosos com o novo cenário político e com as ações que estão sendo realizadas. Evento em Foco Eventos e ações cientí.cas em AFA: Lançamento do livro Educação Física Adaptada e Esporte Mey de Abreu van Munster Pós-doutora pela Universidade Estadual de Nova York (SUNY-Brockport). Doutora, Mestre e Especialista em Atividade Física e Adaptação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora junto ao Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) e vinculada ao Programa de Pós- Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professora visitante a Universidade de New Hampshire (UNH). Professora convidada no Programa Erasmus Mundus Master in Adapted Physical Activity (EMMAPA), da Universidade Católica de Leuven, Bélgica. Coordenadora do Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada (Neafa) e do projeto de extensão Atividades Físicas, Estivas e de Lazer Adaptadas (Proafa) da UFSCar. Membro da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada (Sobama). Representante da International Federation of Adapted Physical Activity (IFAPA) na América do Sul. Fundadora e Membro do Conselho Consultivo da Federación Sudamericana de Actividad Física Adaptada (FeSAFA). Como surgiu a ideia do livro? Esta obra é o resultado da construção coletiva dos pesquisadores do Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada (Neafa),* implantado em 2007 na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e vinculado ao Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq -Brasil. De maneira geral, o livro trata sobre o que? Os estudos do Neafa são articulados em duas linhas de pesquisa: Atividade Física e Esportes Adaptados (abrange as possibilidades de intervenção e investigação no âmbito da atividade física e esportes adaptados nos contextos da educação, reabilitação, recreação e alto rendimento) e a Educação Física e Inclusão Escolar (abarca estudos, estratégias e ações no âmbito da Educação Física Escolar voltada à inclusão de estudantes com de.ciências e transtornos globais do desenvolvimento). O que te motivou a publicar o livro? O livro foi construído por um time de experts, uma equipe altamente quali.cada. Isso signi.ca que, não apenas os autores e colaboradores da obra são provenientes de um programa de excelência e tradição acadêmica, como suas contribuições são derivadas de experimentos que foram atestados cienti.camente, e cuidadosamente discutidos no âmbito do Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada – NEAFA, vinculado ao diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí.co e Tecnológico -CNPq. Quando você pensou na estrutura do livro pensou em atingir qual público? O livro reúne conteúdos que abrangem as duas áreas de formação e intervenção pro.ssional das diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Educação Física no Brasil (Bacharel e Licenciatura). Além de estar voltada a formação de estudantes, espera-se que seja uma valiosa ferramenta de trabalho, não apenas aos professores de Educação Física, mas também a diversos pro.ssionais que atuam em equipes interdisciplinares. Quais recomendações você deixa para os estudantes ou investigadores que estão envolvidos nas temáticas trazidas na obra? As práticas pedagógicas e os programas de ensino são baseados em uma perspectiva pedagógica, e são fornecidas várias sugestões de intervenção e de avaliação junto à população em questão, aplicáveis a diferentes .nalidades (formativa, recreativa, terapêutica e competitiva) e a distintos contextos relacionados à Educação Física (educacional, de lazer, reabilitação e de rendimento). Evento em Foco Eventos e ações cientí.cas em AFA Lançamento do Livro Pedagogia do Paradesporto Professor Ciro Winckler (org.) Professor Associado da Universidade Federal de São Paulo. Pós- Graduação Ciências do Movimento Humano e Reabilitação - UNIFESP. Doutor em Educação Física UNICAMP. 5 Jogos Paralímpicos de Verão. Coordenador do Projeto Paradesporto Brasil + Acessível. De maneira geral, o livro trata sobre o que? O livro Pedagogia do Paradesporto trata de uma proposta de ensino focada na lógica interna das modalidades, respeitando as características e peculiaridades de mais de 40 modalidades, e não se limitando apenas as modalidades do movimento paralímpico. O livro trata ainda de aspectos como a de formação de treinadores e treinadoras, sistema de classi.cação e o desenvolvimento esportivo. O que te motivou a publicar o livro? A literatura do paradesporto é focada em algumas modalidades e em sua maioria baseada nas modalidades do programa paralímpico de verão, essa lacuna e a escuta constante dos treinadores e atletas motivou o desenvolvimento desse projeto. Qual o público-alvo da obra? O livro foi desenvolvido para treinadores e treinadoras do paradesporto, para atender esse público ele foi escrito por pessoas que conhecem o dia a dia desse cenário. Quais as recomendações você deixa para os estudantes ou investigadores que estão envolvidos nas temáticas trazidas na obra? Eu daria algumas recomendações para estudantes e investigadores, a primeira leia o livro. A segunda questione os conhecimentos apresentados no livro de modo que isso nos ajude a desenvolver novos saberes para a área do paradesporto. 4 AFA e saúde: porque praticar? Prof. Dr. Flávio Melo -Professor do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Palmeira dos Índios; Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Possui Doutorado e Mestrado em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Membro do Wheelchair Handball Working Group (IHF); Presidente da Comisión de Balonmano em Silla de Ruedas (COSCABAL); Coordenado do Comitê de Handebol Adaptado da Confederação Brasileira de Handebol (CBHB). Email: .avioedf06@yahoo.com.br Como e quando iniciou a atuação com o esporte adaptado? Iniciei a minha trajetória com o esporte adaptado no ano de 2006 na Universidade Federal de Alagoas- UFAL, quando ainda era estudante. Por meio da in.uência da disciplina Metodologia do Ensino das Atividades Físicas Adaptadas, bem como por meio dos projetos de pesquisa e extensão no contexto universitário. A partir disso, passei a acompanhar as práticas de atividades desportivas adaptadas existentes no estado de Alagoas, especi.camente na capital Maceió. Desde então, passei a tentar realizar a prática da modalidade na qual sempre pratiquei: o handebol. Pode falar um pouco sobre o Handebol em cadeira de rodas? O handebol em cadeira de rodas (HCR) é um esporte adaptado que vem sendo desenvolvido em diferentes continentes há vários anos. No Brasil, por exemplo: em 1993 já haviam iniciativas dessa prática na Unicamp / Campinas-SP, do projeto de extensão universitária. Os anos se passaram, a modalidade passou a ser praticada de diferentes maneiras pelo mundo. Diante disso, no ano de 2019 a International Handball Federation (IHF) estabeleceu que passaria a desenvolver o HCR no mundo. E, para isso criou o Wheelchair Handball Working Group, que possui representantes de diferentes continentes. Como a atividade física adaptada pode in.uenciar na vida de pessoas com de.ciência? Qual a importância do esporte adaptado neste processo? A atividade física adaptada em todas as suas manifestações, tem o potencial de mostrar a potencialidade das pessoas praticantes, bem como para seus familiares e amigos, que por vezes os super protegem e desconhecem suas capacidades e enxergam sobretudo limitações nessas pessoas. No entanto, por meio das atividades físicas e esportes adaptados as pessoas passam a se desenvolver, ganhando maior mobilidade, habilidade, força, capacidade cardiorrespiratória, e consequentemente maior independência e autonomia para tocarem suas vidas. Para você, como podemos incentivar pessoas com de.ciência a praticar atividade física? Acredito que os programas esportivos são atividades extremamente importantes, e que, portanto, devem ser promovidas em todo o país, seja essa no contexto educacional, de lazer, de reabilitação e/ou de rendimento esportivo. Além disso, penso que o ambiente educacional (Escolas e Universidades) seja importante para essas pessoas praticarem atividades físicas, possibilitando projetos e programas de atividades físicas inclusivos e/ou direcionados a esse público. Quais seriam os primeiros passos que um futuro técnico esportivo deve trilhar? Acredito plenamente que os estudos são o primeiro caminho para quaisquer pro.ssionais. Especi.camente para os técnicos esportivos, penso que a formação em Educação Física é algo essencial, uma vez que dará bases essenciais para lidar com o corpo em movimento, suas valências e especi.cidades quando atrelada ao esporte. Além disso, em paralelo seguir se aprofundando na modalidade especí.ca ao qual tem interesse. Alto Rendimento Paradesportivo Conhecendo um pouco do Paraciclismo na Argentina Com Martin - treinador da equipe argentina de paraciclismo Fale um pouco sobre como o paraciclismo se desenvolve na Argentina Quando comecei no ciclismo paraolímpico em 2007 havia uma competição a cada trinta a quarenta dias em diferentes partes do país. A princípio consegui manter que evoluiu de menos para mais, sendo um torneio federal novos e novos ciclistas paraolímpicos estavam recrutando, que o faziam de forma recreativa. Com o passar dos anos isso foi mudando porque foi aumentando a qualidade dos ciclistas, de modo que os ciclistas que o praticavam recreativamente não queriam mais participar, e foi assim que infelizmente os ciclistas continuaram o alto nível. Assim, ganhou-se qualidade e perdeu-se quantidade. O mais notável é que não é desenvolvido um calendário paraolímpico exclusivo, dependendo, portanto, se os organizadores das competições convencionais incluem as paraolimpíadas nelas. Como você conheceu o paraciclismo? Quando eu estudava, no meu último ano como professor de educação física, eu tinha uma disciplina chamada educação física especial e adaptada. Foi lá que aprendi sobre o esporte paraolímpico, mas na Argentina não foi desenvolvido, então em 2006 soube que havia competições para cegos em Buenos Aires e imediatamente me animei para ser um guia de tandem, a princípio .z mais para do que ser os olhos de um cego, mas com o tempo percebi a importância de ser os olhos de um cego. Você veio do ciclismo olímpico para o paraciclismo? Se sim, quais são as principais diferenças que você nota entre eles? Sim, venho do ciclismo olímpico e na minha opinião a principal diferença é que uns pedalam com as mãos, outros com as pernas, outros precisam de um guia, e algumas bicicletas adaptadas às suas de.ciências. Mas, em última análise, tanto as Paraolimpíadas quanto as Olimpíadas têm o mesmo objetivo, desfrutar através do esporte. Com a minha experiência ao longo dos anos, a grande diferença que existe é a falta de oportunidades entre o desporto adaptado e o convencional, e reconheço que desde que comecei até ao presente, isso tem sido igualado e está cada vez mais próximo da verdadeira igualdade. Quais são os maiores desa.os para trabalhar com paraciclismo na Argentina? Acho o meu maior desa.o na hora de detectar atletas e o que procuro fazer é assumir um compromisso social, a seleção procura dar ferramentas para que o atleta esteja plenamente treinado, além de se tornar um atleta de alto rendimento. O importante pra mim é o processo, você trabalha desde a inserção e educação. O que você aconselharia a uma pessoa que trabalha com ciclismo olímpico buscar conhecimento para trabalhar com paraciclismo? Como primeiro item, sempre na minha opinião, eu diria a palavra paixão. E talvez você ache que os tempos para trabalhar com paraciclismo são diferentes, por isso é preciso muita paciência e carinho, mas como um item importante eu te diria que se você conseguir o equilíbrio entre essa temperança sem esquecer que você é trabalhando com alta performance, você alcançará Grandes resultados. Que tipos de estudos cientí.cos podem contribuir para o desenvolvimento do paraciclismo de alto rendimento? O mesmo do ciclismo convencional, que na minha opinião é trabalhar com uma equipe interdisciplinar onde são disponibilizados todos os recursos tecnológicos para desenvolver melhores próteses, bicicletas de qualidade, além da .siologia do ser humano. Alto Rendimento Paradesportivo Conhecendo a Surdolimpíadas no contexto do atleta Atleta Marcele Felix Dos S. Jordão -Primeira Mulher Surda faixa preta 1° DAN de judô do Brasil pela CBJ -Confederação Brasileira de Judô (2015) e pela CBDS - Confederação Brasileira Desportiva de Surdos. Instrutora de Libras pelo FACEAT - FACULDADE CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS E TECNOLOGIA. Atleta do Instituto Reação desde 2016. Titular na categoria -57k da Seleção Brasileira de Judô da Delegação Surdolímpica do Brasil pela CBDS -Confederação Brasileira Desportiva de Surdos desde 2013. Atleta Internacional mais jovem das Américas a participar do Dea.ympics Games (Bulgária/2013). Secretária Geral Administrativa do GEINES -Grêmio Estudantil do INES -Instituto Nacional de Educação de Surdos (2019). Idealizadora do projeto SETEMBRO AZUL: CIDADANIA E IDENTIDADE SURDA da cidade de Petrópolis realizado na Câmara Municipal de Petrópolis. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3510954248558003 O que é a Surdolimpiadas? Surdolimpíadas conhecido como Dea.ympics Games é um evento máximo no mundo do esporte de surdos, uma competição que reúne a maior manifestação cultural e identitária da Comunidade surda representadas por atletas Internacionais e seus respectivos países. Este evento tem a chancela do Comitê Olímpico Internacional e do Comitê Internacional Desportivo de Surdos. No Brasil acontecem as Surdolimpíadas Nacionais que reúnem atletas de todo Brasil de diferentes modalidades esportivas para competirem. Como você conheceu o esporte para pessoas com DA? Conheci o esporte de surdos através da minha escola. Como é a sua rotina de treinamento? Tem alguma adaptação para treinar melhor? Treinamentos diários de segunda a sexta-feira, que variam cerca de 2h à 4h por dia. A adaptação é feita durante as competições através dos toques, o árbitro geralmente coloca a mão nos competidores na hora de parar a luta. Quais os principais cuidados que os técnicos e demais pro.ssionais precisam ter para trabalhar com atletas DA? É muito importante os técnicos utilizarem a Libras ou uma linguagem corporal através de gestos para dar as orientações. Que atividade ou esporte ou treino você sugere para uma criança surda que não praticou atividade física? Sugiro o judô para crianças, pois a UNESCO declarou que o judô é o esporte mais completo pois promove valores de amizade, participação, respeito mútuo e esforço para melhorar. Possibilita maior integração com outras pessoas através do jogo e luta. Assim, é um esporte adequado para as crianças. Um estudo da UNESCO diz que o judô é o melhor esporte de formação inicial para crianças e jovens de 4 a 21 anos, pois promove uma educação física integral. Através desse esporte e prática regular é possível aprimorar todas as habilidades psicomotoras: localização espacial, perspectiva, ambidestria, lateralidade, jogar, puxar, empurrar, rastejar, pular, rolar, cair, coordenação conjunta e independente de ambas as mãos d pés, dentre outras. APA e inclusão: barreiras e facilitadores O que acontece na Colombia JESUS FERNANDO KERGUELENPROFESOR EN UNIVERSIDAD DE CÓRDOBA/ COLOMBIA.Formado em Educación Física por la Universidad Córdoba/COL, especialización en Educacion Inclusiva por la Universidad Juan de Castellano/COL y Magister en Discapacidad por la Universidad Autónoma de Manizales. Licenciado en educación física recreación y deportes. Magister en Discapacidad Especialista en educación inclusiva Docente Universidad Del Sinu y Docente Universidad de Cordoba. Gestor y Pionero del deporte para las personas con discapacidad en el departamento de Cordoba Colombia. Actualmente es entrenador de la selección de Para Atletismo de Colombia y actúa como o.cial técnico de la World Athletics. O que você entende sobre inclusão nas práticas de atividade física? A inclusão nas práticas da atividade .scal é garantir um direito que todo ser humano possui independentemente de sua condição, por isso o cenário da atividade física deve ser o local propício para que processos de inclusão social sejam realizados, contribuindo de certa forma para. fechar brechas de exclusão social não podemos conceber neste momento uma sessão de atividade física que não seja inclusiva e participativa. Você pode mencionar barreiras e facilitadores que você reconhece na atividade física adaptada? São muitas as barreiras que encontramos dentro delas: -Barreiras de infraestrutura (a infraestrutura não é acessível); -Barreiras de transporte -O pro.ssional (alguns pro.ssionais citam que não foram capacitados para atender cenários de inclusão social, portanto preferem deixar a pessoa com atividade física de fora) -A família (às vezes nesse desejo de superproteção excluem as pessoas com de.ciência) - Barreiras políticas (podem ser entidades governamentais que não elaboram programas e políticas para abordar a diversidade da atividade física). -À frente dos facilitadores, o mesmo instrutor que reconhece a diversidade existente em seu grupo e se senta para buscar estrategistas para abordar seus alvos. -Outro facilitador é a família quando acredita nos benefícios que a prática de atividade física adaptada pode trazer -Outros facilitadores devem ser as universidades que formam pro.ssionais do esporte que devem incluir em seus currículos disciplinas que demonstrem experiências com grupos sociais para formar a nova geração de pro.ssionais dessa abordagem Você acha que existem barreiras sociais que podem ser reduzidas, para que as pessoas com de.ciência se desenvolvam de forma mais otimizada na atividade física? Ainda existem muitas barreiras para reduzi-la, é preciso conscientizar a sociedade sobre esse tema desde as escolas, das comunidades, de todos os setores, educar a nova geração de pro.ssionais e, por sua vez, dar visibilidade às pessoas com de.ciência. Alguma estratégia que você possa compartilhar conosco em relação à inclusão na prática? da Atividade Física em seu contexto? Acho que é o desenvolvimento de Reabilitação Baseada no Esporte (RBE) em que tem sido possível chegar a uma oferta de atividade física e esportiva em comunidades mais distantes, gerando não só inclusão mas também prospecção ou seleção de talentos para o esporte de rendimento tudo isso desenvolvido a partir a academia e o voluntariado. APA e inclusão: barreiras e facilitadores Um olhar diferenciado sobre os estudos Denise Godoy -Pedagoga pela Universidade do Vale do Itajaí -UNIVALI, pós-graduada em educação especial/inclusivo do Centro Internacional de Pesquisa e Extensão CIPEX, em Servicio Educativo Especializado pela Universidade Federal do Ceará – UFC, Mestre em Educação Pro.ssional Tecnologias Nacionais e da Comunicação do Instituto Federal de Santa Catarina -IFSC. Com experiência em educação especial na Sala de Recursos para pessoas com de.ciência cidadão visual no estado de Santa Catarina, na Associação dos De.cientes Visuais de Itajaí e Região – ADVIR, no Centro de Educação Alternativa Itajaí – CEMESPI no que fui diretora por seis anos, professora do ensino superior e pós-graduação da UNIASELV, I IPGEX e da Facultad de Pinhais, atualmente professora de Educação Infantil da Secretaria de Educação de Itajaí. Conte-nos um pouco sobre seu estúdio Iniciei minha pesquisa com uma revisão da história da educação para pessoas com de.ciência visual, passando pelos conceitos que nos foram atribuídos e pelos conceitos de educação pro.ssional até chegar à inclusão nos cursos de educação pro.ssional. Com base na bibliogra.a de Barato, Viera Pinto, Allain, Woling, Conde e Mantoan, realizou-se um diálogo com professores, coordenadores e alunos dos cursos de formação pro.ssional do Instituto Federal de Santa Catarina (Brasil). No qual foi observado que a estrutura, treinamento e aceitação de alunos com de.ciência visual nesses cursos permitem uma inclusão satisfatória, porém a coordenação ou direção pedagógica não apresentou resultados positivos sobre o assunto. O que você entende por inclusão no ensino superior? Toda inclusão, independente do nível de escolaridade em teoria, é uma conquista para as pessoas com de.ciência, porém, na prática denota uma luta diária de superação, conquistas e esforços para cumprir as leis vigentes bem como demonstrar a capacidade que temos ou a necessidades que temos de satisfazer. nosso potencial. Você poderia citar as barreiras e facilitadores das pessoas com de.ciência visual no ensino superior? As tecnologias são, sem dúvida, um grande facilitador para os alunos com de.ciência visual em todos os cursos, mas a falta de conhecimento sobre tecnologias assistivas por parte de professores e gestores, bem como o respeito em oferecer conteúdos de forma acessível são barreiras que desestimulam. ensino superior. de muitos alunos com de.ciência. Da mesma forma, a aceitação por alguns professores não chega a todos os professores, o que implica desa.os importantes para alunos com algumas limitações. Acha que existem barreiras sociais que podem ser facilmente reduzidas para que as pessoas com de.ciência possam ingressar no ensino superior de forma mais e.ciente? Certamente acredito, porém, que a sociedade caminha para a exclusividade sempre buscando a perfeição, principalmente na estética das coisas e das pessoas. Que facilitadores sociais pensa que podem ser implementados para que as pessoas com de.ciência sejam incluídas no ensino superior? A forma mais e.caz de alcançar a inclusão passa principalmente pela aceitação da diversidade humana, mas o conhecimento de tecnologias que favoreçam a educação de pessoas com de.ciência seria essencial para a transformação de uma educação verdadeiramente inclusiva. COMUNICAÇÃO Quer saber sobre os eventos da área e participar das atividades da FeSAFA? Acompanhe nossas redes sociais, mande um e-mail, e se você for aluno, será bem vindo no grupo do telegram. @fesafa.o.cial www.fesafa.net FeSAFA - Estudiantil r.estudiantil.fesafa@gmail.com Editores: Ecríbenos Mariane Ferreira Boletim nº3 Edicion de Febrero, 2022 Brasil, Universidad Federal de São Paulo mariane.ferreira@unifesp.br Taylor Brian Lavinscky Pereira Brasil, Universidad Federal de São Carlos taylor@estudante.ufscar.brJaviera Francisca Moena ContrerasChile, Universidad San Sebastiánjaviera.moena.contreras@gmail.com